Vivemos na era das dietas: do limão, da sopa, da berinjela e tantas outras. Sonha-se diariamente com um corpo esculpido, sem os terríveis “pneus”, paz com a balança, perda de peso. Os esforços são muitos, às vezes chegando até à anorexia, isto é, redução ou perda do apetite. Devido ao medo de engordar, evitam-se certos alimentos essenciais ao organismo como proteínas, carboidratos e outros. Pessoas com tal “neurose”, mesmo depois de emagrecer continuam se achando gordas.
Podemos fazer um paralelo com a vida espiritual. Corremos o risco de entrar numa dieta espiritual, às vezes sem percebermos. Passamos pela fase da comida espiritual rápida, por falta de tempo ou para não perder tempo. A vida já é tão corrida! Aderimos então, à oração com baixas calorias, sem adição de fé e perseverança. Em seguida vem a leitura light da Bíblia (do tipo caixa de promessa), sem muito compromisso com a Palavra de Deus, sem a meditação e vivência da mesma. Aí não podemos nos esquecer do louvor diet, isto é, da boca pra fora. É aquele que não alimenta as nossas almas e anda longe da verdadeira adoração.
Olha-se superficialmente no espelho e pensa que está forte, mas na verdade está muito mal.
Fazer uma dieta espiritual é renunciar o fruto do Espírito Santo, é deixar de lado “o amor, a alegria, a paz, a longanimidade, a bondade, a benignidade, a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio...” (Gl 5:22,23)
Que tipo de vida queremos? Deus tem nos indicado a alimentação certa para um crescimento saudável, mas isso implica deixar de lado, a preguiça, a moleza, a indisposição e todas as obras da carne (Gl 5:19-21).
Portanto, aí está o grande perigo que nos leva a dieta espiritual. Onde está o seu coração? (Mt 6:21) ”Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração”
Que o Senhor Jesus seja o nosso único nutricionista espiritual.
Por Graciele Santos
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